A manifestação marcada para a tarde de terça-feira, 27 de outubro, em São Paulo, foi impedida de ser cumprida por guarnições da Polícia Militar que realizaram um cordão de isolamento utilizando motos e soldados. O ato é um protesto contra o governador do Estado de São Paulo, João Dória e por reajuste de salários e mais investimentos nas carreiras.
Dirigentes do Sintelpol e Integrantes das forças de segurança das polícias Civil, Militar, Técnico-Científica e Penal se concentraram na Praça Roberto Gomes Pedrosa, em frente ao estádio do Morumbi, e caminharam em direção ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual.
O Ato pacífico reuniu centenas de Agentes da segurança pública que durante a passeata, entoavam palavras de repúdio e seguravam cartazes contra o que consideram o “Pior Salário do Brasil”, em clara referência à sigla do partido que comanda o Estado há 26 anos “PSDB”. Mas, o percurso foi interrompido pela Tropa de Choque da Polícia Militar, que blindou o trajeto, impedindo o acesso à avenida Padre Lebret, e a subida até o Palácio dos Bandeirantes.
O protesto iria se concentrar na residência oficial do governador onde as entidades pretendiam ser recebidas por um representante do governo. Mas, a posição do Governo de São Paulo, de impedir os manifestantes de prosseguir, não frustrou os membros do protesto de fazer declarações em um microfone e, sensibilizar a sociedade sobre a necessidade de serem valorizados, equipados adequadamente, terem mais qualidade de vida e contarem com apoio do Estado para atuar de forma eficiente.
Esse é o segundo Ato em que os policiais saem às ruas com essas reivindicações. A diretoria do Sintelpol tem unificado forças com Sindicatos e Associações para vencer essa luta contra o Governo de São Paulo pela recomposição salarial, condições de trabalho e saúde digna para os trabalhadores das forças de segurança do Estado.
A presidente do Sindicato Gildete Amaral, afirmou que toda a diretoria tem participado de reuniões e, atuado com sugestões em defesa dos Agentes. Porém, a adesão dos Trabalhadores em Telemática Policial é importante para defender seus direitos. Associar-se e participar das manifestações que estão ocorrendo, e que devem seguir até o posicionamento do Governo, são imprescindíveis para fortalecer os interesses dos Agente de Telecomunicações Policial.