Hoje, 5 de maio, é dia nacional das comunicações. 

Em 1935, para gerir a rádio patrulha da Polícia Civil (recém implantada em SP), foram criados os cargos de radiotelegrafista, telefonista e “speaker” (locutores, extintos em 1939). 

Em 1938 vieram os radiotécnicos e, posteriormente, os técnicos e os operadores de telecomunicações. A expressão “agente de telecomunicações policial” (e o cargo) veio apenas em 1986. De tal sorte, os antigos operadores de telecomunicações, técnicos de telecomunicações, encarregados de setor de telecomunicações e chefes de seção de telecomunicações foram reenquadrados como agentes de telecomunicações policial. 

O Cepol só surgiu em 1969, para operar as redes da Polícia Civil e as ligações com as redes da rádio patrulha da Capital. Ao lado dele, tínhamos o Cefor (da antiga Força Pública) e o Ceguar (da antiga Guarda Civil). 

Em 1969, alguns meses antes da criação da PM (a Força Pública já havia abarcado o serviço de rádio patrulha em 1968 e a Guarda Civil ficara com o Trânsito), a Sexta Auxiliar (Departamento da Polícia Civil que administrava a rádio patrulha do Estado desde 1935) foi extinta e o seu efetivo foi aproveitado na Dicom (Divisão ainda existente no Dipol), a qual cingiu o Cepol, tal qual hoje o conhecemos. Essa é parte da história desses audazes agentes e das telecomunicações na Polícia Civil!.

Fonte:
Marcelo Lessa
Delegado de Polícia

@mlimalessa